Burkina Faso com a arma nuclear.
Um pouco off top, mas hoje encontrei na Internet um documento histórico, um típico pedido formal que na União Soviética era feito pelas pessoas comuns nos seus sectores de trabalho, nas vésperas dos feriados, na expectativa de poder comprar os produtos alimentares altamente raros no comércio formal soviético, menos em Moscovo, 3 repúblicas bálticas e nas fábricas secretas (chamadas “caixas do correio”, pois o seu endereço físico era ocultado).
Então, o que temos nesta lista de “super delícias”?
1. O chouriço fumado, 1 rolo (cerca de 1 kg), fabricado na Jugoslávia.
2. O café instantâneo, 2 latas, sem a marca definida. Talvez soviético.
3. O chá indiano. Barato. 2 pacotes (2 x 250 gr), pois a Índia vendia o seu chá de qualidade primeiramente ao Reino Unido e outro mundo capitalista.
4. O leite condensado sem o açúcar. 1 lata.
5. Shproty (conserva do peixe fumado em óleo), nenhuma festa na URSS podia ser imaginada sem a presença dessa “especiaria”. 1 lata (125 gr).
6. O fígado do peixe Theragra (Alaska pollock). 1 lata (250 gr).
7. As sadinas estrangeiras em óleo. Até podiam ser portuguesas! 1 lata (125 gr).
8. O queijo do tipo “rossiyskiy”. 0,5 kg.
9. Os doces (caramelos, chupa – chupa ou chocolate), diversos. Caixa. Soviéticos.
10. A maionese. 2 frascos. A maionese era o produto quase impossível de comprar na URSS. As pessoas ficavam hora e horas nas filas, para comprar 1 ou 2 frascos (250 grames cada).
Todo este pedido custava 30 rublos. Se contarmos que o salário médio na URSS (1975 – 1990), era de cerca de 120 rublos (salário mínimo 70 rublos e um professor universitário extremamente condecorado ganhava 450 rublos), então as especiarias custavam ¼ do salário do cidadão.
Bom, é ai que estava escondido o segredo principal da URSS. Um país pobre com a população miserável (mesmo comparando com os “últimos” na União Europeia: Portugal, Irlanda, Grécia), podia financiar o Partido Comunista Português (PCP) em 1 milhão de dólares anualmente, a Síria tinha uma dívida de 20 biliões, até o Moçambique devia a URSS cerca de 1,5 de dólares.
E hoje, me parece que não estamos muito longe de voltar aos tempos, quando a URSS era conhecida com o “Alto Volta (Burkina Faso) com a arma nuclear”.
1. O chouriço fumado, 1 rolo (cerca de 1 kg), fabricado na Jugoslávia.
2. O café instantâneo, 2 latas, sem a marca definida. Talvez soviético.
3. O chá indiano. Barato. 2 pacotes (2 x 250 gr), pois a Índia vendia o seu chá de qualidade primeiramente ao Reino Unido e outro mundo capitalista.
4. O leite condensado sem o açúcar. 1 lata.
5. Shproty (conserva do peixe fumado em óleo), nenhuma festa na URSS podia ser imaginada sem a presença dessa “especiaria”. 1 lata (125 gr).
6. O fígado do peixe Theragra (Alaska pollock). 1 lata (250 gr).
7. As sadinas estrangeiras em óleo. Até podiam ser portuguesas! 1 lata (125 gr).
8. O queijo do tipo “rossiyskiy”. 0,5 kg.
9. Os doces (caramelos, chupa – chupa ou chocolate), diversos. Caixa. Soviéticos.
10. A maionese. 2 frascos. A maionese era o produto quase impossível de comprar na URSS. As pessoas ficavam hora e horas nas filas, para comprar 1 ou 2 frascos (250 grames cada).
Todo este pedido custava 30 rublos. Se contarmos que o salário médio na URSS (1975 – 1990), era de cerca de 120 rublos (salário mínimo 70 rublos e um professor universitário extremamente condecorado ganhava 450 rublos), então as especiarias custavam ¼ do salário do cidadão.
Bom, é ai que estava escondido o segredo principal da URSS. Um país pobre com a população miserável (mesmo comparando com os “últimos” na União Europeia: Portugal, Irlanda, Grécia), podia financiar o Partido Comunista Português (PCP) em 1 milhão de dólares anualmente, a Síria tinha uma dívida de 20 biliões, até o Moçambique devia a URSS cerca de 1,5 de dólares.
E hoje, me parece que não estamos muito longe de voltar aos tempos, quando a URSS era conhecida com o “Alto Volta (Burkina Faso) com a arma nuclear”.
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