segunda-feira, março 02, 2009

Racismo institucional russo

Os activistas da juventude “putleriana” defendem o novo esclavagismo russo

Hoje, o jornal norueguês Aftenposten dedicou as suas páginas a problemática do racismo na Rússia. Além de falar sobre os assassinatos racistas, o jornal cita a conversa da sua correspondente em Moscovo, Anbjrg Bakken com a Maria (Masha) Sergeeva, uma dos líderes da “Guarda Jovem”, organização totalitária da juventude “putleriana”.

As palavras da menina Masha: “Nós queremos mandar eles (os emigrantes) para a casa” foram escolhidas como o título do artigo.

“ – Desde o Novembro, nós organizamos três acções contra os emigrantes ilegais”, — conta Masha. “Nós não somos contra os emigrantes em geral, mas eles ocupam os nossos postos de trabalho. Os imigrantes devem trabalhar nos locais, onde não querem trabalhar os russos, ou eles tem que voltar para a sua casa”. No quartel – geral da “Guarda Jovem”, onde o correspondente fala com Masha, estão pendurados os banners com o novo slogan da organização: “Nosso dinheiro – para nossa gente”.

“ – Eu amo o meu país e quero defende-la”, — continua Maria Sergeeva. “Veja, a minha roupa, quase toda é feita na Rússia”, — diz ela e mostra o seu verde casaco de corte militar e botas de camurça com a marca fabril “Fabricado na Rússia”. Masha não concorda com a opinião daqueles que acreditam que o racismo e a violência ligada a este, propagam-se amplamente na Rússia. “Estrangeiros não são um problema para nós. Neonazis – é um grupo bastante pequeno e de pouca importância”, — acha ela.

Fonte:
http://drugoi.livejournal.com/2881632.html

p.s.
A Masha Sergeeva “acordou” famosa, após o comício do partido “Rússia Unida” na Praça Vermelha, onde ela defendia os carros russos: “Quem fala mal dos nossos carros, resposta simples – vai – e faça o melhor. Não sabes? – aprende! Explica ao Putin como fazer o Lada melhor que o Lexus!” (31.01.2009)

Mas outros bloggers russos rapidamente mostraram o carro que a própria Masha usa, não é nenhum Lada, mas um jeep americano. Um patriotismo falso, quando uma coisa é defendida para o “povo” e outra para si própria. Neste aspecto a juventude “putleriana” repete os mesmos esquemas do que os apoiantes do Hitler ou de Stalin.

0 Comentários:

Enviar um comentário

<< Home