Racismo institucional russo
Hoje, o jornal norueguês Aftenposten dedicou as suas páginas a problemática do racismo na Rússia. Além de falar sobre os assassinatos racistas, o jornal cita a conversa da sua correspondente em Moscovo, Anbjrg Bakken com a Maria (Masha) Sergeeva, uma dos líderes da “Guarda Jovem”, organização totalitária da juventude “putleriana”.
As palavras da menina Masha: “Nós queremos mandar eles (os emigrantes) para a casa” foram escolhidas como o título do artigo.

“ – Eu amo o meu país e quero defende-la”, — continua Maria Sergeeva. “Veja, a minha roupa, quase toda é feita na Rússia”, — diz ela e mostra o seu verde casaco de corte militar e botas de camurça com a marca fabril “Fabricado na Rússia”. Masha não concorda com a opinião daqueles que acreditam que o racismo e a violência ligada a este, propagam-se amplamente na Rússia. “Estrangeiros não são um problema para nós. Neonazis – é um grupo bastante pequeno e de pouca importância”, — acha ela.
Fonte:
http://drugoi.livejournal.com/2881632.html
p.s.
A Masha Sergeeva “acordou” famosa, após o comício do partido “Rússia Unida” na Praça Vermelha, onde ela defendia os carros russos: “Quem fala mal dos nossos carros, resposta simples – vai – e faça o melhor. Não sabes? – aprende! Explica ao Putin como fazer o Lada melhor que o Lexus!” (31.01.2009)
Mas outros bloggers russos rapidamente mostraram o carro que a própria Masha usa, não é nenhum Lada, mas um jeep americano. Um patriotismo falso, quando uma coisa é defendida para o “povo” e outra para si própria. Neste aspecto a juventude “putleriana” repete os mesmos esquemas do que os apoiantes do Hitler ou de Stalin.