terça-feira, setembro 30, 2008

Histórias do exército russo

A recente invasão russa da Geórgia suscitou novamente a antiga questão da Guerra Fria: o que é o exército russo? Qual é a sua prontidão combativa? Poderá ele fazer face às forças da NATO?

Não sendo um especialista militar, apenas quero recordar que os soldados russos continuam trabalhar como semi – escravos na construção civil, na agricultura, etc. Os soldados recém – alistados são maltratados por soldados que já estão na tropa um ano e meio, etc.

Escreve o soldado russo, gramática é preservada:
Jurar fidelidade à pátria f.dida

A frase militar “TU ÉS F.DIDO, NÃO?” esta(va) na minha cabeça duas semanas, depois foi internado no hospital de campanha: pneumonia, gaimarite (doença otorrino), dificuldade respiratória aguda, aclimatização, temperatura +40ºC, lavar as casas de banho, varrer o território, destripar o peixe podre, ouvir sobre os métodos coercivos de celebração do contracto (com o exército), ficar internado com as pessoas (animais estúpidos), que tem visitas dos familiares que lhes trazem a comida, quando estou esfomeado, quero o açúcar.

[...]

Foi transferido (de volta) para o quartel. Isso é um inferno. Me disseram que eu vou morrer. Porque? Porquê? Porque fiquei doente. Exercício físico. Corrida, flexões, as dentes rangem, sentar – levantar-se (até que as pernas caem). Para o quartel! Levantar a cama, gritam comigo! Posso ir à casa de banho? NÃO! Trabalhar todo o dia! O que fazemos? Cortamos a relva com a pá.

[...]

O dinheiro é arrancado, trazer de licença 4 maços de cigarros “Kent”, garrafa de vodka, torneirinha, 2 litros de coca – cola, senão eu vou morrer. Mas não sou eu, eu, TODOS! Odeio os cabrões de colegas, sargentos, exército da f(ederação) r(ussa).

[...]

Não quero mais escrever isso. Deveria chorar, fazem de mi homem. Adeus! Odeio. Vivem este mês por mi! Exército.

Fonte:
http://ideotequeboy.livejournal.com/24981.html

terça-feira, setembro 23, 2008

Ajudaremos os soviéticos sair da Geórgia!

Ajudaremos os soviéticos sair da Geórgia” – este banner foi colocado no monumento dos “camaradas das armas” no bairro de Praga na cidade de Varsóvia (Polónia). Alem do banner, os activistas polacos também colocaram junto ao monumento soviético várias bandeiras da Geórgia.

O Monumento do soldado soviético foi colocado na praça Wilenski em 1945, nas proximidades da Igreja de Sta. Madalena. Monumento estava para ser desmontado, mas até agora permanece como a lembrança da ocupação da Polónia pela URSS.
Fonte:

quinta-feira, setembro 18, 2008

De volta à URSS!

O blogger russo conhecido pelo pseudónimo de ed-siskin, escreve no seu blogue que hoje (18 de Setembro de 2008), às 17h00 todo o seu departamento é obrigado ir a uma igreja ortodoxa e rezar (!!!) “pelas almas dos ossetas” (população da Ossétia do Sul).

Ed-siskin conta que primeiramente, praticamente, sem perguntar ninguém – foram feitos os descontos dos seus salários para o fundo da ajuda à Ossétia do Sul. Agora – eles são obrigados ir a igreja e ter a compaixão (!!!).

Blogger também faz duas perguntas retóricas aos seus leitores: “E vocês ainda perguntam porque eu sempre critico o poder e (o partido governamental) “Rússia Unida”? “Será que brevemente teremos que ir fazer a circuncisão em solidariedade com o povo do Iraque?”

Por sua vez, lembramos que nos tempos soviéticos os cidadãos russos eram obrigados participar nas reuniões da célula do partido, os seus salários eram alvo do desconto “voluntário” para apoiar a “Fundação da Paz”, os mineiros ingleses, etc. Parece que todos os tiques soviéticos estão de volta na Rússia actual.

Fonte:
http://ed-siskin.livejournal.com/14864.html

Milícia vs polícia

Para melhor perceber as razões do conflito antagónico entre a Rússia e a Geórgia, os porquês da invasão russa, o seu apoio aos separatistas, as suas tentativas de “aniquilar” a pequena democracia georgiana, basta olhar para estas fotografias. Acho que os comentários não são necessários.

Primeira foto: milícia (polícia) russa, conhecida entre a sua própria população como “menty” (bufaria) ou “musora” (lixo, tralhas).

Segunda foto: Polícia da Patrulha do Ministério do Interior (MINT) da Geórgia. 70% da população georgiana considera a sua polícia como o “instituto mais respeitável do país”.

Também recomendo o sítio do MINT da Geórgia em inglês: http://www.police.ge/en (a página foi restabelecida após os recentes ataques dos piratas cibernéticos russos).

Fonte:
http://olegpanfilov2.livejournal.com/97764.html

quarta-feira, setembro 17, 2008

Petróleo na vida de um império

Preço
145 $ - A actual ordem mundial terá que ser revista
130 $ - Moscovo terá que se tornar o novo centro económico mundial
120 $ - Não temos medo da Guerra Fria
110 $ - Kim Il Sung é imortal
100 $ - Porque todo o mundo está contra nós? © Vladimir
90 $ - Acho que na Geórgia excedemo-nos um pouco © Lavrov

Prognósticos
80 $ - Estamos prontos para receber os observadores internacionais nas zonas dos conflitos
70 $ - Aristófanes, eu estava a brincar, Aristófanes
60 $ - É pá, temos o botão nuclear...
50 $ - Estamos prontos para as conversações, Kim Il Sung vá, mas é, p´ra caraças
40 $ - Apoiamos a entrada da Geórgia na NATO
30 $ - Exigimos a entrada da Geórgia na NATO
20 $ - Vladimir fugiu, Moscovo está livre!

Fonte:
http://mooncresta.livejournal.com/1065554.html

Loja virtual dos produtos libertados 2

A história dos saqueadores russos na Geórgia

Durante a sua ocupação da Geórgia, o exército russo foi várias vezes flagrado em roubos e actos de pilhagens dos bens georgianos, quer civis, quer militares. Alguns dos vídeos das pilhagens russas podem ser vistos aqui:
http://russiangeorgianwar.blogspot.com/2008/08/russian-looters-in-georgia-in-soldier.html
http://www.ireport.com/docs/DOC-62428 (Ireport da CNN)

O soldado russo tem no seu bolso o garfo de ouro, outro veste a camuflagem georgiana roubada:
http://www.youtube.com/watch?v=kM50u6xdJas

O soldado russo arranca a câmara fotográfica de um jornalista:
http://www.youtube.com/watch?v=NyYfSTbThbE

Os soldados russos admiram as casernas georgianas (muitas palavrões), ao mesmo tempo destruem as coisas (para que os georgianos não gozem a vida “luxuosa” que os russos não têm nas suas casernas):
http://www.youtube.com/watch?v=1dy1b34Ehdg

Os soldados russos arrancam os bens roubados aos separatistas ossetas:
http://www.youtube.com/watch?v=K2o5WQ9lviI
Todas essas acções tristes e deprimentes, deram aos humoristas um grande campo para o humor e a sátira, mas o tema principal é sem duvida o “garfinho de ouro”, que o soldado russo “libertou” algures e não quer entregar a ninguém. Hoje apresentamos a segunda “Loja virtual dos produtos libertados”. Pois rir faz bem à saúde!

segunda-feira, setembro 15, 2008

Abecásia à venda

Os russos prometem os preços irrisórios dos bens roubados numa reserva soviética...

A empresa russa de venda de terrenos, BSR Development, promove a venda dos imóveis e de terrenos na Abecásia, aliciando os compradores pelos preços “irrisórios”. O seu sítio na Internet também diz que “quando entras na Abecásia, parece, as vezes, que isso é uma reserva, onde se preservaram muitos dos elementos do tempo soviético. E a alma, não se sabe porque, fica aquecida”.

O problema reside no facto do que muitos dos terrenos vendidos pela empresa russa, pertencem aos georgianos étnicos, expulsos da região pelas forças separatistas. Os compradores potencialmente interessados no negócio são aconselhados a não entrarem neste tipo de esquemas, porque é quase mesma coisa do que comprar o rádio ou telemóvel roubados. E gente civilizada não faz isso.

Página WEB do BSR Development:
http://www.bsrd.ru/abhaziya/info

Russian barbarism must be tackled head on

On Saturday 7 October 2006, the Russian journalist Anna Politkovskaya wasjust about to publish a report on torture and murder in the breakaway republic of Chechnya.

By: Joan Smith, 31 August 2008
Under Presidents Yeltsin and Putin, Russia fought two savage wars against Chechen separatists; Politkovskaya had championed both the civilian population in Chechnya, who suffered atrocities at the hands of Russian forces, and the mothers of Russian conscripts who were denied information about how their sons died.
At some point in the day, which happened to be Putin's 54th birthday, Politkovskaya visited a supermarket near her home in Moscow and was trailed home by a man with a baseball cap pulled down over his eyes. He was capturedon CCTV entering her apartment block, where he carried out a clinicalkilling.
It took three days for President Putin to react to the international outcrythat followed the assassination of one of Russia's few remaining independentjournalists. When he was finally prodded into a response, Putin claimed thatPolitkovskaya's work had "minimal" influence and dismissed her murder as anattempt to stir up anti-Russian feeling.
In June this year, four men were finally charged in connection with theassassination: two Chechens, a police officer and a lieutenant-colonel inthe FSB, the organisation which succeeded the KGB, who is accused ofsupplying the reporter's address to her killers. But there has yet to be atrial, and the hard fact is that most murders of reporters in Russia gounpunished; 21 were killed during Putin's eight-year presidency, making itthe third most dangerous country in the world for journalists. There hadbeen an earlier attempt to disable or kill Politkovskaya two years beforeher death, when she was poisoned on a flight to North Ossetia to cover theBeslan school siege. She awoke in hospital to discover that her medicalrecords had gone missing.
Less than a month after she died, violence against opponents of the regimespilled over into London when assassins targeted the author and former KGBman Alexander Litvinenko with the radioactive isotope polonium-210. TheRussian government has refused to allow the chief suspect in Litvinenko'smurder, a former KGB operative called Andrei Lugovoi, to stand trial inLondon.
This is 21st-century Russia, where basic human rights are regarded withcontempt. The apparatus of civil society is steadily being dismantled, withlocal and foreign non-governmental organisations (NGOs) struggling to copewith onerous reporting requirements and sudden changes in their tax status.Amnesty International's most recent report on Russia says that theauthorities have become increasingly intolerant of dissent or criticism,branding it as "unpatriotic", and claims that torture is widespread againstdetainees and prison inmates.
The authoritarian tendencies of the state were causing alarm long beforePrime Minister Putin (as he now is, although no one doubts that he remainsin charge) masterminded the invasion of Georgia, and Russia's behaviourthere has finally forced the rest of the world to pay attention to somethingmany world leaders would prefer to ignore.
[...] Amnesty has suggested that up to 25,000 civilians were killed in the secondChechen war and another 5,000 are missing. The European Court of HumanRights has ruled against Russia on 31 occasions over human rights violationsin Chechnya. Two months ago, Human Rights Watch and other NGOs called onFrance to use its EU presidency to urge Russian compliance with the court'sdecisions.
It was President Nicolas Sarkozy of France who rushed to the region earlierthis month and brokered the peace deal with Georgia. As things stand, Russiais illegally occupying territory belonging to another European nation, anddoing little to prevent human rights abuses.
Georgia's president, Mikheil Saakashvili, was foolish to send troops intoSouth Ossetia at the beginning of this month, and he was displaying worryingauthoritarian tendencies of his own before the current crisis. But theRussian claim to have entered South Ossetia in defence of human rights is asspecious as the notion that it respects the right of minorities toself-determination, a lie exposed by the mass graves in Chechnya.
Its motive in recognising the independence of South Ossetia and Abkhazialast week was pure mischief, as provocative in international terms asBritain or any other European country suddenly recognising the independenceof Chechnya and it was roundly condemned by the G7 group of leadingdemocracies.
[...] What the EU must not do is accept the pernicious argument that it has a special right to intervene in the states which share its borders.
Two days ago, Human Rights Watch announced that satellite images showed that ethnic Georgian villages in South Ossetia had been torched, revealing "compelling evidence of war crimes and grave human rights abuses". This is exactly what Russian troops did in Chechnya and it reveals the ugly face of Putin's Russia, an extreme nationalist and expansionist state which Anna Politkovskaya died to expose.
Complete article:
http://www.independent.co.uk/opinion/commentators/joan-smith/joan-smith-russian-barbarism-must-be-tackled-head-on-913892.html

Via: Myroslava_e-poshta-canadaus@yahoogroups.com
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sexta-feira, setembro 12, 2008

Mr. Nyet e Mr. F@ck

Ministro soviético dos Negócios Estrangeiros Andrei Gromyko, era conhecido no Ocidente como “Mr. Nyet” (Sr. Não) ou “Camarada Nyet”, devido ao seu estilo inflexível de negociação. O Ministro dos Negócios Estrangeiros da Rússia Sergei Lavrov, poderá ser conhecido como Mr. F@ck, pois como reporta o jornal britânico “The Daily Telegraph”, ele reagiu furiosamente contra o MNE britânico David Miliband, repetindo a palavra f@ck várias vezes.

Pela informação a que jornal “The Daily Telegraph” teve o acesso, uma das perguntas feitas pelo ministro Lavrov era:

quarta-feira, setembro 10, 2008

Citação do dia

Quando o Yeltsin bêbado dirigia a orquestra, quer ele, quer eu estávamos alegres. Ele adorava a dirigir, eu – assistir. Eu realmente sentia que vivo num país livre.

Quando o Putin permanentemente sóbrio dispara contra os tigres com as seringas de soníferos e depois os beija durante o sono, nem ele, nem eu estamos alegres. Embora ele faz de conta que está a sorrir.

Fonte:
http://malutka-du.livejournal.com/276967.html

terça-feira, setembro 09, 2008

Danças com Putin

A blogger ucraniana Banderivka criou alguns jogos que permitem as experiências tão gratificantes como a possibilidade de dançar “Kazatchok” com o Putin, beijar as criancinhas na barriga como fez o Putin ou dar ponta pé no traseiro de Dmitriy Medvedev (o meu recorde pessoal é de 104.807 metros).

Jogar para ganhar!
http://www.pictogame.com/play/game/SFLKwZMbCtoX_russian-dance

Censura na TV russa

Correspondente do canal estatal russo “Russia Today”, demitiu-se por causa da censura das suas reportagens sobre a Geórgia

Por: Andy Sennitt, 13 de Agosto de 2008

William Dunbar, o correspondente do canal de TV russa de língua inglesa, “Russia Today”, demitiu-se após as suas reportagens em directo foram censurados e retirados do ar pela estação. Pois numa das reportagens ele mencionou os bombardeamentos russos.

O jornalista explicou a sua saída da “Russia Today” de seguinte maneira: “Eu senti que não tinha outra escolha senão demitir-se.” Ele disse que simplesmente reportava os factos, mas então: “os factos reais da matéria não estavam em conformidade com aquilo que eles (“Russia Today”), tentavam a transmitir e dai eles não me deixariam a reportar isso.”

A porta – voz da “Russia Today” citou a imprensa georgiana, afirmando que William Dunbar protestou contra a agressão russa à Geórgia. A porta – voz disse que a estacão tinha assumido que essa era a razão porque o jornalista se demitiu.

William Dunbar é filho do coleccionador e galerista britânico John Dunbar e o neto do produtor de cinema e televisão Robert Dunbar III.

Fonte:

quarta-feira, setembro 03, 2008

Desenhos infantis “Tanque feliz”

A página humorística ucraniana, PDRS, publicou uma série virtual dos desenhos, alegadamente, infantis sobre a guerra na Geórgia, alegadamente, desenhados pelas crianças.

A mostra chama-se “O tanque feliz” e é uma crítica extremamente sarcástica e mordaz da guerra de propaganda movida pelas média russos, na pretensão de justificar a invasão da Geórgia.

A página afirma que apenas os “desenhos dos filhos dos trabalhadores mais politicamente instruídos” foram expostos para o julgamento da sociedade. PDRS também explica que as crianças estão “desmascarar o militarismo georgiano – ucraniano e aferem os crimes dos fascistas”.
Desenho do Joãozinho (desenho maior): “Os russos salvam a cidade de Tshinvali do genocídio”.

Ver mais:
http://gallery.korrespondent.net/world/822
http://pdrs.dp.ua/art/art4.html

P.S.
É possível afirmar que os criadores da página PDRS continuam a tradição cultural do grupo artístico russo conhecido como Mit´ki.

terça-feira, setembro 02, 2008

Primavera de Medvedev terminou sem começar

Escritor russo de culto, pai da ficção científica “não – soviética”, Boris Strugatsky fala sobre a guerra no Cáucaso.

por: Boris Vishnevskiy *, Novaya Gazeta São Petersburgo

— Será que aqueles que “reconstruíam a ordem constitucional” na Chechénia tem o direito moral de acusar os outros dos “crimes de guerra” na Ossétia do Sul? E aqueles que condenavam a NATO por “obrigar à paz” Sr. Milošević – bombardear Tbilisi, Gori e Senaki?

— Sobre quais “direitos morais” pode-se falar, se lembrarmos que Saakashvili não fiz na Ossétia do Sul nada daquilo, que nós próprios não fizemos 15 anos atrás na Chechénia? Em ambos os casos – (estávamos perante a) total “reconstrução da ordem constitucional e a luta sem quartel contra o separatismo”. E temos apenas uma das duas: ou nos próprios tratamos a Chechénia correctamente (de maneira legal, consoante a Lei, moralmente aceitável) – então como podemos acusar Saakashvili? Ou então Saakashvili é um patife, aventureiro e criminoso da guerra – mas então como teremos que olhar a arrasada cidade de Grózni? Dois princípios internacionais contraditórios se chocaram aqui – então tudo é resolvido pela força e não vamos perder a nossa atenção com a moral. Muito mais útil será contribuir para organização de um denso e interrupto fluxo da informação sobre o acontecido; para que o povo não afogar-se nas mentiras; para que a Força, mesmo sendo quase invencível, não se transformar a si própria, na Verdade.

— Quer dizer que você já não tem esperança numa “primavera de Medvedev”?
— Não. Nenhumas ilusões. Pela frente (teremos) uma Grande Estatalização e Militarização Afirmativa com todas, dai inerentes consequências, (no campo) dos direitos e liberdades. A primavera terminou sem começar.

Fonte:
http://www.novayagazeta.spb.ru/2008/62/3

* Boris L. Vishevskiy – jornalista, colunista, observador político do jornal russo Novaya Gazeta

***

Anedota sobre o tema:

Moscovo. A nova professora apresenta-se à turma.
— Bom dia. Meu nome é Maria Ivanovna. Eu apoio o Spartak. Agora peço que vocês, crianças, também se apresentam.
— Meu nome é Kolya, eu apoio o Spartak.
— Meu nome é Masha, eu apoio o Spartak.
Até que chega a vez do último menino.
— Meu nome é Oleksiy, eu apoio Dynamo Kyiv.
Professora indigna-se.
— Mas como pode? Porque tu apoias o Dynamo!?!?
— Minha mãe apoia o Dynamo, meu pai apoia o Dynamo, meus amigos apoiam o Dynamo e eu apoio o Dynamo.
— E depois? E se a sua mãe for puta, pai – drogado, os amigos simplesmente – paineleiros, o que você iria fazer?
— Então iria torcer pelo Spartak.

Autor:
http://users.livejournal.com/_sls